Poeta. O sítio Cantigas medievais galego-portuguesas traz: "Trovador português, sobre o qual os Livros de Linhagens nos dizem que foi mui bom cavaleiro e morreu sem semel (LL43B5). Filho de Gonçalo Viegas de Portocarreiro, o Alfeirão, e de Sancha Pires da Veiga, era sobrinho de João Viegas de Portocarreiro, arcebispo de Braga, e um dos agentes centrais na obtenção da bula papal de deposição de D. Sancho II. Um outro seu tio, Reimondo Viegas (possivelmente pai do trovador Estêvão Raimundo, que será seu primo), foi protagonista de um dos episódios mais célebres da guerra civil, o rapto da rainha D. Mécia Lopes Haro (1246).
Não estando documentado em Portugal, é possível que tenha passado a Castela, onde terá servido na corte régia, como outros membros da sua família (nomeadamente o seu bem sucedido primo Fernão Anes de Portocarreiro, notário e privado de Afonso X). Note-se, no entanto, que a voz feminina de uma das suas cantigas de amigo fala explicitamente do exterior de Castela, parecendo situar-se em Portugal, onde anseia pelo regresso do amigo. Seja como for, o período de atividade do trovador situar-se-á no último quartel do século XIII.
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